quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Avisos.


Ponto 1. Não preciso ninguém que me proteja, já tu...

Ponto 2. Falas dos outros e és pior que eles.

Ponto 3. Não posso mais com o teu silêncio.

Ponto 4. Não acredito que consegues ter algo com uma rapariga completamente atrofiada daquela cabeça.

Ponto 5. Deixem de hipocrisias meus meninos.

Ponto 6. A minha vontade era mandar-te uma mensagem, mas felizmente resisto a tentações.

Ponto 7. Numa aula de 90min, não parei de ouvir trance, e descobri que era uma bela terapia para fugir do mundo real.

Ponto 8. Ainda me estou a mentalizar que amanhã é o pior dia da semana.

Ponto 9. Também me estou a mentalizar que logo pela manhã, tenho de ouvir a vozinha irritante dos meus amiguinhos que tanto me odeiam.

Ponto 10. Ide todos pó c#§%@&*# estúpidos de uma figa, odeio-vos mais que vocês a mim.
Vou ali ouvir um reggae potente para ver se relaxo. Adeus

sábado, 20 de fevereiro de 2010

You make me sick


Hoje escrevo para mim, escrevo para mim porque vou parar de escrever para ti, ou talvez não. Afinal nada é certo, e hoje estou aqui mas amanhã posso estar aí. A vida dá voltas e voltas, e muitas das vezes a volta é tão grande e ao mesmo tempo tão rápida, que quando damos por nós estamos num estado em que não queríamos estar, mas a vida é mesmo assim, faz-nos provar sabores bastante amargos. Gostar de ti pôs-me doente, não só se nota essa doença no meu corpo como também na minha alma. Eu exijo muito da vida, pode parecer que não mas por tanto exigir dela, faço esforços desnecessários que me vão enfraquecendo cada vez mais, talvez seja essa a razão de estar no estado que estou. A vida pôs-me obstáculos a mais, e eu não sei se sou assim tão forte para ultrapassa-los a todos. Uns dias vontade não me falta, sinto-me no auge e nada dá cabe de mim, outros dias estou tão lá no fundo que me sinto calcada pelos que me rodeiam. Afinal tanta palavra dita, e tanto texto escrito para dizer que vou ceder á reabilitação. Vou tratar de mim, e tentar voltar a ser quem era, vou voltar a sorrir ao mundo, vou-me apaixonar vezes sem conta, vou gostar mais de mim, e vou acabar com os meus medos. Vou deixar de me importar com as opiniões, e com os olhares e vou-me preocupar mais comigo e com aqueles que me rodeiam. São tudo promessas, aquelas que eu vou guardar dentro do meu coração, e me vou lembrar todos os dias daqui para a frente, mas para já vou fazer uma pausa, uma pausa de ti, e uma pausa do mundo. Vou recuperar, e pensar em mim, vou moldar outra vez a minha vida e logo depois se vê se tudo melhora, até lá tenho muito para fazer e coisas para recuperar. Cada dia é uma luta, muitas vezes quando estou quase a desistir, uma força me puxa para cima, e me diz para continuar. E então vou acreditar que essa força vai continuar a surgir cada vez que eu tiver para desistir, e me vai ajudar a continuar a lutar pelo meu sorriso, pelos meus objectivos, pela vida e acima de tudo por mim. Eu não quero desistir, nem vou desistir. Desculpem se muitos queriam ver o contrário, mas não me vão ver a desistir, nem a descontrolar outra vez.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Elas são todas umas queridas!


Há gente que me odeia tanto que se pudesse matava-me com o olhar!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Não quero!


Já me doí a cabeça só de pensar que amanhã volto aquele recinto. Lá vou eu voltar aturar, aquelas amostras de pessoas. Definitivamente não gosto da escola.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010 @

Uma noite de drum é uma noite de drum. E pronto nem digo mais nada!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Hoje precisava de escrever para ti


Hoje tenho mesmo de te escrever, mesmo que nunca vás ler tudo aquilo que escrevo, mesmo assim insisto, preciso mesmo de escrever para ti ou para ninguém. Preciso de escrever, porque tenho necessidade de deitar tudo para fora, pois se continuar cá dentro a dor vai continuar a moer todo o meu corpo e a minha alma. Neste momento precisava de paz de espírito, precisava de um abraço, precisava mesmo de te sentir, de falar contigo e queria tanto que me pusesses feliz como fui tanto tempo. Acabei de perder quase tudo, não perdi tudo completamente, embora já não te tenha e já não tenha a maior parte daqueles que sempre pensei que fossem meus amigos, tenho aqueles que estão prontos ajudar, mesmo quando nós não estamos á espera. Esses sim merecem todo o meu respeito, e eu vou ficar agradecida para toda a minha vida. Com tantos problemas á minha volta, mal tenho tempo para pensar em ti, ou talvez num nós que não existe. Apesar de me teres feito passar muito mal, sei que não eras capaz de fazer o que tanta gente me está a fazer, é claro que não deito as mãos no fogo por ti, já ninguém o merece. A última vez que o fiz, queimei-me, a sério queimei-me mesmo. Senti a dor bem forte na minha alma, e agora está em carne viva, se alguém lhe tocar vai voltar a doer, doer muito mesmo! Estes dias têm sido para esquecer, foram dias em que perdi o meu escudo, aquilo que me defendeu durante todo este tempo, fiquei sem armadura. Estou indefesa, e todos os dias me deitam abaixo, se calhar não sou tão forte como pensava ser, não sei como nem o porquê, caí mesmo á frente de todos aqueles meus inimigos, todos eles assistiram á minha queda, e tenho a perfeita noção que saí derrotada desta batalha, têm sido mais aquelas a que perco, do que as que ganho. Tenho tanta vontade de desistir, muitas vezes sinto-me desamparada sem saber onde me agarrar, e aí penso como agirias se algo assim te acontecesse, talvez continuasses a lutar e não desistisses por pessoas que não valem a pena, tenho pensado muitas vezes nisso, mas as lutas têm sido demasiadas para eu aguentar. Teimam em tirar tudo aquilo que me resta, teimam em tirar o meu ponto de abrigo, e sei que não vão descansar enquanto não o fizerem. Já assistiram á minha queda, mas isso para eles não chega, querem mais e sempre mais. Quando pensamos que as coisas não podem piorar ainda mais, chega sempre algo que nos faz mudar a nossa opinião, começo-me habituar a tudo isto, mas não é com o hábito que vou deixar de chorar e sentir dor. Nunca pensei ter problemas mais graves do que o teu ou talvez o nosso, mas já deu para perceber que existe e que vou ter de continuar a sofrer, e fazer de conta que me aguento firmemente. Mais uma vez estou cansada, e quase a desistir de tudo, a cair outra vez e sem já conseguir imaginar que possa existir reabilitação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Partiu-se e agora está-se a reconstruir outra vez


Faltam menos de 4 meses para fazer 17 anos, e estou assustada. Não é a idade que me assusta, não é o facto de ter aproveitado ou não todo este tempo, e também não é o facto de me estar aproximar da maior idade. É simplesmente por gostar de ti desde dos meus 15 anos, se de facto não fosse aquele jogo estúpido em que me viciei, nunca te teria conhecido, talvez não estivesse nesta mágoa constante, á espera que decidas dar sinais de vida. Sempre gostei de pessoas misteriosas, e tu apareces-te misteriosamente de uma terra com um nome no qual nunca tinha sequer ouvido falar. Cada vez que me falavas dos teus costumes e maneira de viver, eu ficava confusa, falavas e ao mesmo tempo não falavas, contavas tudo e ao mesmo tempo não contavas nada, mostravas-te de todo mas ao mesmo tempo não mostravas nem um bocadinho de ti, por isso é que fui tentando desvendar todo esse teu mistério. Sabes, neste tempo todo fui percebendo que a realidade não é bem como os nossos olhos a vêem, de um certo modo aos meus olhos tinhas o teu encanto, e na realidade também o tens, mas de uma maneira bem diferente. Em todo este tempo sei que me mentiste várias vezes, sei que talvez não fosse por mal, mas magoaste-me muito. Aos poucos fui sabendo toda a verdade, fui aguentando todo aquele peso nas costas, fui fingindo que nada se passava, e que mais tarde ou mais cedo me ias contar sem eu sequer te fazer uma pergunta que fosse. Chorei noites a fio, sabes? Nunca me tinha passado pela cabeça teres feito tanta coisa de uma vez só, partiste-me o coração em cem mil bocadinhos apesar de tudo isso o tempo vai afastando a tristeza, e bocadinho a bocadinho vai reconstruindo de novo o meu coração. Um dia destes acordei durante a noite, acordei com umas saudades enormes de ouvir a tua voz, mas a tua voz sincera e serena, não aquela que fazias com ar autoritário e de quem tinha sempre razão. Ainda te lembras todas as noites em que marcavas o meu número para ouvires a minha voz? Acabavas sempre por mostrar um bocadinho mais de ti, de ti mesmo, não daquele rapaz que se mostra a toda a gente. Fui juntando todos esses bocadinhos e guardei-os numa caixa que agora se encontra em reconstrução com o nome de coração, nela guardei todas as nossas conversas, aquelas em que me contavas de ti, e eu calada do outro lado da linha a ouvir atentamente todos os teus medos e desabafos. Podes vir agora desmentir tudo isso, a tudo e todos, mas ambos sabemos que esta é a pura verdade, podias se calhar nem gostar de mim, o teu “amo-te”, podia nem ser sincero, mas de uma coisa não tenho dúvida, sempre gostas-te de falar comigo, e te sentires ouvido e percebido. Um dia se te apetecer voltar sabes que estarei aqui, e que te vou ouvir tal como das outras vezes, mas nesse dia também vais ter de ouvir, quero te dar a noticia de que estarei bem e feliz, que encontrei a tranquilidade que tinha antes de apareceres na minha vida.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E vai voltar a ser


E já cansada de supor em vão que algo iria acontecer, e nada acontecia decidia todos os dias recomeçar de novo, talvez também em vão. Todas as noites que se deitava na cama, mostrando o corpo cansado e gasto de mais um dia para esquecer, pensava nele, afinal foi a única pessoa que a fez realmente feliz, talvez em vão ou não, deu-lhe pequenos momentos de felicidade, e de grande aproximação com a perfeição. Afinal não é o que todas nós sentimos quando estamos apaixonadas? As horas nocturnas passavam enquanto ela sonhava mais uma noite com ele, tinham estado juntos outra vez, engraçado como os sonhos dela se pareciam com a realidade, muitas vezes podia jurar que sentia o tacto e até o cheiro dele, tudo em vão pois não passavam de sonhos. Aquele tipo de sonhos do qual jamais queremos acordar. E é mais um dia pela frente, em que acorda com a vontade que o dia acabe, para poder voltar a ter o seu momento de paz, e de reflexão. Durante o seu dia-a-dia, ri-se forçadamente para que ninguém repare na mágoa que carrega dentro daquela alma esgotada e desamparada. Muitas das vezes perde-se em pensamentos desnecessários, fica nervosa e nem sabe o porquê, ele nunca irá voltar, e são poucas as probabilidades de se voltarem a cruzar. Do outro lado do seu esgotado cérebro, analisa toda a sua vida, uma vida cheia de traições e mentiras, uma vida angustiante e triste. Para esquecer todos estes problemas que parecem não ter solução, ri-se, ri-se bem alto, para que toda a gente note que está feliz e nada lhe falta. Ao fim do dia, ao voltar para casa enche-se de força, e pensa em recomeçar tudo de novo, todos nós temos o direito de ser felizes, e ela não é excepção, devemos todos lutar pelas nossas vidas, sejam elas cheias de dor ou não, devemos encher os pulmões de ar e respirar bem fundo, devemos sentir o sangue correr nas nossas veias, devemos sentir a boa sensação de saber o que é estar vivo, devemos ser felizes á nossa maneira. E é isso que ela quer, voltar a ter algo na vida que a faça, voltar a ser quem é.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Não vales nada


Quando pensamos que temos a maior pessoa do mundo ao nosso lado, temos o maior inimigo com uma máscara ou uma prótese. Uma pessoa que nos baralha os sentidos, que demonstra fazer tudo por nós, mas que se vinga por detrás das costas. Uma pessoa falsa, que não merece o mínimo de respeito da minha parte. Apetece-me gritar e dizer ao mundo todo quem realmente és, apetece-me deitar fora todas as boas memórias da boa amiga que eras (ou que talvez nunca foste), era assim tudo tão fingido? Parabéns, conseguis-te fingir lindamente, conseguiste tirar-me tudo, deste-me uma mão e com outra espetaste-me nas costas. Confiei em ti, e tiras tudo o que me pertence. Parabéns mais uma vez conseguis-te por todos a teu favor, tanta graxa que dás, e só tens tretas, demo-nos tão bem e agora tão mal. És falsa, tens duas caras e duas atitudes, és tão fingida, não sei como consegui andar tão cega durante todos estes anos, há alturas na vida em que temos o mundo todo contra nós, mas no meio de tanta multidão há sempre alguém que subresaí, e é nesse(s) alguém que me vou concentrar. Eu não sou vingativa, mas fica aqui escrito hoje, que nunca te irei perdoar, coisas destas não têm perdão possível. Foi mais uma desilusão de tantas que me têm acontecido num tão curto espaço de tempo. Todos os dias tenho cada vez mais razões para não confiar em ninguém. Estou cada vez mais revoltada! Afinal será que existem amigos?