sexta-feira, 27 de junho de 2008

Saudades...

São quase uma da manhã, mas estou com saudades tuas. Então apeteceu-me escrever, e recordar todos aqueles momentos que me fizeram sentir única. Ainda me lembro do dia em que te vi pela 1ª vez, e de como estavas vestido, olhei uma, e mais uma vez, não me disses-te completamente nada, eras normal como todos os outros ao teu redor. Nesse dia, estava tão cansada que não tinha cabeça para nada, sem objectivos, sem vontades, absolutamente nada. Mas parece que com o passar dos dias, tudo ia mudando ao seu tempo, via-te cada vez mais, e poderia dizer que de todas essas vezes me começavas por não ser indiferente. Até que dei conta que anda atrás de ti! Oh Meu Deus, tu? Tinhas de ser tu, por quem me iria dar mais uma paixoneta? Perguntas e mais perguntas, sem resposta obtida. E cada vez que me perguntavam se eu gostava de ti, a minha resposta era sempre a mesma, NÃO, mas sempre com um sorrizinho nos lábios. Bem, nem me quero lembrar daquele dia em que falas-te comigo pela 1ª vez, senti o que nunca tinha sentido em toda a minha vida, fiquei mais feliz do que qualquer pessoa no mundo, e não sabia bem porquê, ainda estava tudo no começo, de grandes coisas que iam acontecer. Os dias vão passando e cada vez mais me parece que me estou a começar apaixonar, oh não! E no dia em que houve um jogo, e eu fui de propósito " ver ", só para te ver a ti. Bem, mas que manhã, nem sequer uma palavra me disses-te, fiquei tão triste, parecia que o mundo ia a desabar todo por cima de mim, mas deixa... vou eu pelo meu caminho quando reparo que alguém está atrás de mim e a andar cada vez mais rápido. Mais uma vez fazes uma das tuas, trocamos dois dedos de conversa, e continuo eu no meu caminho, e me chamas, e mais uma vez perguntas qual é mesmo o meu nome. Nem acredito, como em 2 segundos toda a disposição muda, mais uma vez feliz como nunca. Ando cada vez mais atrás de ti, dou por mim a já nem conseguir não te ver nem por um dia, afinal estou mesmo apaixonada, mas que coisa mais lamechas, começando admitir que até sinto alguma coisa por ti, começa a história a sério. 12\03\08 - Sofiiiiiaaaaaaaaa! não acredito, não me faças isto por favor. Ele não pode saber que gosto mesmo dele. Sim foram mesmo dizer que eu estava apaixonada, e que lhe chamava raio de sol. Ele até reagiu bem, não gozou nem nada, bem mas que sorte! Eii pediu o meu número, fico o dia todo á espera de uma mensagem, mas nada... Até á noite, quando recebo logo duas, quando menos esperava, foi tão bom, eu não lhe seria por todo indiferente, lembrou-se de mim! Os dias foram passando e cada vez mais depressa, mais momentos de felicidade, e alguns em que me sentia a pessoa mais infeliz do mundo. Eii não! Ultimo dia de aulas, lá vamos nós para férias, e lá vou eu ficar sem te ver, mas como é possível será que vou aguentar? O que tenho de fazer é aproveitar este dia ao máximo, falto ás aulas só para te poder ver, e ficar contigo um pouco, nem acredito que faço tudo isto por ti, será que um dia valerá tudo apena!? 2 semanas sem ti, vejo-te pela tv, e fico histérica... Começam as aulas após 2 semanas de ansiedade, mas pareces diferente, só espero que nada tenha mudado... Nunca estive tão ansiosa para te ver, és tudo. 11/04/2008, vou ao teatro! numa incerteza de que te verei ou não, nem acredito, a minha ansiedade, e por fim vejo que és tu, lá estás a fazer a coisa de que mais gostas, representar! A melhor peça que alguma vez tinha visto, as lágrimas que me corriam pela face ao te ver, e ver aquele sorriso que mandavas, até parecia que sabias que eu lá estava, foi um sonho. Um dia qualquer, a uma hora qualquer, sabes que lá estive. Vou a correr sem sequer pensar que me iria cruzar contigo, começas a falar, e eu só sei que apertei a mão da pessoa que estava comigo com tanta força, como nunca tive. Estava tão nervosa que até nem sabia o que estava a dizer, foi único! Acredita. Falta menos de 1 mês para acabar as aulas, sinto-me cada vez mais triste só por pensar que vou estar 3 meses sem te poder ver, cada vez mais nervosa e insuportável. Num dia desses em que ninguém me aturava, e nem eu estava com cabeça para aturar ninguém e com tudo o que já me tinhas feito passar, só queria era te esquecer, fazer de conta que nem existias e estavas mesmo ao meu lado. Mandaram-me ir estudar, e já não havia mesas, mandaram-me logo para a mesma mesa que tu! Não estou acreditar, devo estar mais vermelha que não sei o quê, as mãos tremem, o coração não acalma, e tu... tu começas a falar comigo, foi um dos momentos que nunca mais vou esquecer, senti-me como nunca me senti, olhar-te frente a frente assim tão... tão... nem sei explicar. Foi a melhor coisa! Só me apetecia dizer AMO-TE AMO-TE AMO-TE! Num instante os dias passam, ultimo dia de aulas, sinto-me tão triste, mas tento não chorar, olho para ti e não aguento, as lágrimas caem-me, não sei como vai ser, são 3 meses! Chego a casa e passo a noite a chorar, acordo a chorar, a pensar que estava tudo perdido, valerá apena a ir a uma festa da escola!? :S é claro que sim! Ouço dizer que te viram, só sei que estou a correr como nunca corri, chego lá, e vejo-te, penso que era mais umas da minhas alucinações, mas não! eras mesmo tu, que lá estavas, e falas comigo! Como era possível? Sofrer, e chorar e se podia ver-te mais uma vez? Está a escurecer, todos reparam que não paras de olhar, mas o que posso fazer? Já começo a andar atrás de ti outra vez, é mais forte que eu, sento-me ao pé das grades, e vejo-te com as outras, bem tu sabes... E nunca mais esqueço as tuas palavras, " tamb+em tou molhado, queres tocar? vê..." fazes-me sentir a tua pele, molhada, e mais uma sensação nunca antes sentida. Está quase tudo acabar, é o tudo ou nada, ganho força! E molho-te com água, e tu não dizes nada, apenas olhas para trás e mandas um sorriso. (Ponto) Foi o ultimo sorriso, a minha ultima imagem de ti, e a ultima vez que olhei para ti. Agora já nem 3 meses são, agora é o SEMPRE! Nunca mais posso estar contigo, posso até só te ver por passagem, ou por fotos, mas acredita, que ainda não estou bem, aquele sorriso fez-me sentir que foi uma despedida. Até lá, vou esperando por novidades tuas. Amo-te como nunca amei ninguém, e serás sempre, sempre, mas sempre o meu único e 1º grande amor. AMO-TE! São 01h30 da manhã, vou-me deitar e mais uma vez sonhar contigo.

domingo, 22 de junho de 2008



Porquê? Deixaste-me a pensar que aquele poderia ser o ultimo dia, e depois de tantas lágrimas, vejo-te, entra no meu coração a mais pura da inocência e da felicidade de te poder ver mais uma vez. E eu a pensar que nem tinhas dado conta que lá estava, chamas o meu nome, mais uma vez nem sei o que senti! Depois de tantas vezes olhar para ti, e pensar que nunca te teria, até parecia mentira, sim eras tu que estavas ali, não eram mais umas das minhas alucinações de te ver onde não estás. Era algo único e estranho que estava acontecer, fala comigo só mais uma vez, deixa-me tocar-te só mais uma vez, tento esquecer a cor da tua pele, a tua voz, e o teu tacto. Ó meu Deus como é possível? Como tive coragem para poder fazer tudo o que fiz, o que me soube tão bem, e como senti uma paz como ninguém, mas e a seguir? Deixaste-me apenas com um sorriso, sorriso esse que nunca mais voltarei a ver em meu redor, esse teu sorriso que me fazia sonhar durante a noite, que me dava força para lutar cada vez mais, que me encheu de esperanças perdidas e arrastadas pelo vento. Não vou mentir, foste tu que me deste as maiores alegrias, mas também as maiores tristezas, as lágrimas que caiam pela minha face, que não pareciam ter fim. Mas porquê que custa tanto não te ter? Porquê que custa tanto uma despedida? Porquê? Não vás! Fica, como é possível largar tantas lágrimas por alguém como tu, o que tens que as outras pessoas não têm? Se eu pudesse voltar atrás, fazia tudo diferente, não duvidava tanto, não era fria, e deixava-me entregar. Mas não dá, o passado é passado, e o presente é este, doloroso com lágrimas pelo meio, e mais do que simples saudades, sentimento que não dá para explicar. Não espero um amanhã, só te espero encontrar um dia destes, e poder reviver tudo até agora! Diz-me que é mentira, que estou num pesadelo, que não te vais embora, diz que me amas como uma estrela, diz-me que me queres onde estás, diz...
Chama pelo meu nome, molha-me como naquela noite, faz-me sentir única no meio do mundo, faz-me sonhar como sonhava. Posso ser quem tu quiseres, mas por favor chama, diz-me, e ama-me só mais uma vez.

terça-feira, 10 de junho de 2008

No meu refúgio.


No meu refúgio, eu sento-me, ouço uma música bem calma, que não sei de onde vem nem onde vai parar. Passado uns segundos dou por mim a pensar que ás vezes fazemos as maiores loucuras por amor, e que ás vezes não nos servem de nada, e não valem nada. No meu refúgio pensei também que ás vezes é preciso partir antes do tempo e dizer aquilo que se teme dizer, e acreditar num futuro incerto mas feliz, é preciso também esquecer tudo aquilo que se passou, ou relembrar com um sorriso nos lábios, sem lágrimas e dor. É preciso mudar tudo aquilo que parece não ter solução, começar do zero, bater com a porta e fugir, apanhar o último comboio, e não olhar para trás. Eu quero, o meu coração não quer, a minha memória relembra, eu choro, e a alma sufoca, as palavras desordenadas, os textos esquecidos num caderno velho e com as folhas rasgadas e perdidas, a tua voz, o teu andar, o teu sorriso que me faz chorar, o teu cheiro, a vontade de te querer ao meu lado, o jeito das tuas mãos, o teu cabelo que me fazia lembrar o sol, até depois de o pintares de uma cor contraditória, mas afinal o que fizeste ao meu coração, para eu me lembrar de tudo em ti? Tudo aquilo que eu via e não queria acreditar, toda a felicidade que me deste em pequenos momentos que todos os dias me vêm á memória, todas as palavras ditas, essa tua voz impossível de descrever, todas as vezes que me fizeste sonhar. Mas porquê que tudo acaba? Agora tenho de dar um passo em frente, fazer de conta que está tudo bem, e não mostrar a minha desilusão e tristeza, não imaginas o quão é difícil ter de passar por ti, enfrentar-te com um sorriso mas não te poder dizer uma única palavra, apenas posso ver, apreciar e sonhar, mas tudo sem me poder aproximar, tu és como o sol, eu sempre disse, afinal eu tinha razão, agora tenho essa mesma opinião mas em circunstancias diferentes, se eu me aproximar de ti, tu queimas-me e eu não sobrevivo, mas se estiver longe congelo como se estivesse nos pólos. O ideal é apenas te poder ver ao longe, e não criar ilusões. Todos podem ir embora no momento em que a dor é mais forte, até tu podes ir, quem eu tenho a certeza que não foge é o meu refúgio, ele sim está lá sempre que eu precisar, e lá espera por mim. Por tudo de bom que me fizeste passar e por todas as alegrias que me propusionas-te embora sendo tão poucas, e elas passassem a voar, eu AMO-TE, e não quero nunca que duvides disto. Agora fico por aqui, a ver e a pensar neste meu magnifico refugio.