quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eras e vais voltar a ser


O teu mal agora é que pensas demais, deixas-te de ser a pessoa que agia sem pensar, a fonte das loucuras e das risadas tivesses tu mal ou bem. Eras sempre a mesma pessoa, quem te viu e quem te vê, os teus passos largos nas ruas mais conhecidas, o teu falar alto, e os teus risos de pessoa feliz onde eles já vão, num tempo desconhecido, num tempo em que eras qualquer coisa, e te sentias uma pessoa. Em que esquina deixas-te o teu ser? Deixaste-te envolver num ritmo alucinante, numa roleta que girava sem parar, sonhas-te demasiado e nem quiseste saber , deixas-te de ser tu e começas-te a depender de um ciclo interminável que não te dava descanso, querias sempre mais, e parar nunca foi o que te tenha vindo parar ao pensamento. Sempre pensas-te que eras tu quem mandava e que tinhas o controle de tudo, que quando te cansasses a mandavas parar e ela obedeceria às tuas ordens. Pensamentos levados em vão, porque ela fazia de ti o que queria, e ainda hoje o faz, balanças de um lado para o outro, andas para a frente e para trás e á dias em que simplesmente não andas. Eu sei bem, como te sentes, dias em que mal vives, és cuspida a uma velocidade alucinante, ficas que nem uma boneca de trapos, mal te consegues levantar, e quando te levantas ninguém dá conta que o fizeste, tens a sensação de que és invisível aos olhos dos outros, mas talvez não sejas. Não te queres sentir exposta mas também não queres ser invisível, agora gostas de tudo no meio-termo, queres deixar de ser uma pessoa de extremos bipolarizados e começar a ser uma pessoa aparentemente normal. Mas sabes uma coisa? Ninguém neste mundo consegue ser normal, todos nós temos as nossas falhas, as nossas tentações e as nossas fraquezas, a vida é mesmo assim só tens de te conseguir libertar, e conseguir tomar decisões, deixar de parte o egoísmo de ti própria e avançar sem medos, voltar a ser o que eras. Tu consegues!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem pensar nas consequências


Preciso de cometer uma loucura para sentir que ainda estou viva.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Não gosto, e não quero.


Não acho que esteja lá o meu futuro, mas agora também não posso desistir de tudo a meio. Não tem sido fácil, há coisas que me põe doente, cenas que me deixam todos os dias estupefacta, não posso dar o desgosto aos meus pais de desistir de um sonho. Mas agora deixei de sonhar, desci á terra. Ninguém disse que ia ser fácil, mas há dias que se tornam difíceis demais, tudo isto só porque sim.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Escusavas de teres voltado (mais uma vez)


Estou a ter as ideias mais loucas que algum dia poderia vir a ter, mas sei que não consigo, não vou e não posso concretiza-las. É a minha felicidade em jogo. Para quê que voltas-te outra vez?

sábado, 3 de abril de 2010

E se o arrependimento matasse...


Vinguei-me da pessoa errada, no sitio errado e na hora errada. ACABOU!