sexta-feira, 27 de maio de 2011


De vez enquando ainda sinto o teu cheiro. Isso quer dizer alguma coisa não é?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Depois de uma decepção, tu nunca mais voltas a ser como eras antes. Tu mudas.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nada de novo portanto


Não sei o que se passa dentro de mim. Não sei o quê que o meu coração deseja. Ele já está mais que rachado, é verdade, ele já chegou a estar bem pior, todo partido em bocadinhos como aqueles bocadinhos de vidro partidos no chão que já não servem para nada mas que ainda são altamente perigosos, porque podem magoar alguém. Ele está dividido, por pessoas completamente opostas, ou se calhar não assim tanto. Um trás-me calma, e segurança, o outro trás-me paixão e adrenalina, uma paixão já velha a essa eu já lhe conheço todas as manhas. Mas a outra tem algo de especial também não sei explicar. Sinto-me estúpida a escrever isto, nós só devemos amar uma pessoa e para mim sempre foi o primeiro, aquele que me tirou a respiração, que fez cometer loucuras, que me fez com que me despreocupasse de tudo á minha volta e só me preocupasse com nós os dois, ou talvez mais com ele do que comigo mesma. O outro apareceu numa fase mais calma da minha vida, naquela fase em que nos estamos a recompor de um passado doloroso, naquela fase em que já nos estamos a descobrir outra vez. Nessa altura ele deu-me aquilo que eu precisava, de atenção, fez-me sentir novamente útil para alguém. Mas também tinha de estragar tudo, afinal as pessoas não são perfeitas, e eu tenho de meter isso na minha cabeça de qualquer forma . São o oposto um do outro mesmo assim completam-me, um é o passado, o outro define o futuro, se calhar um futuro tão incerto como o meu passado foi, não quero arriscar, tenho medo. Dizem que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, eu também acho. Mas cada um deixa-me a sentir coisas diferentes, coisas sei lá sentimentos… Talvez nenhum dos dois seja para mim, talvez tenham aparecido na minha vida para me ensinar algo que até agora ainda não descobri.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Não me faças perguntas



Eu não sei se gosto mesmo de ti, a sério não sei e não me perguntes porquê! Talvez por na minha cabeça seres alguém diferente do que és na realidade, mas isso a culpa é minha, eu sei, eu é que me ponho a imaginar que as pessoas são todas perfeitas, quando a perfeição não existe e não passa de um mero eufemismo. Não sei, talvez por eu já ter sofrido muito por alguém que não merecia? Ou então porque sempre pensei que fosses "demais" para mim e cheguei a conclusão que eu é que sou "demais" para ti. Tantas vezes que dei por mim a sonhar com coisas que eu queria que acontecessem na realidade, e aconteceram! Tantas vezes que dava por mim a imaginar-te a parar com o carro para me deixares em casa e isso aconteceu. Mas parece que a pessoa não é a mesma, ou até é. Antes de te "conhecer" a fundo estava louca pela tua personalidade, por uma pessoa que parecia ter sentido de responsabilidade, e respeito pelas pessoas, que gostava de coisas simples, de relações sérias e bem resolvidas. Essa personalidade que eu tanto admirava ia-me fazer bem para abrir os olhos e ligar menos as aparências, deixar alguns maus hábitos de parte e olhar só para aquilo que realmente não se vê mas sente. Enganei-me redondamente, afinal és o oposto e eu não sabia. Não me faças perguntas ao qual eu não sei responder, não digas que sabes o que eu sinto por ti porque nem eu sei. Agora já não sei se gosto de ti, já não sei se o teu beijo ia ter o mesmo sabor que teve nos primeiros dias, agora não sei se esta vontade de estar contigo e o que eu sinto é só e apenas atracção. Desculpa.