terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tão diferentes que eles são


Tenho andado a reparar que há cada vez mais pessoas sem nada dentro da cabeça, fico parva de olhar para um lado e ver uma pessoa assim, e também fico parva de olhar para o outro lado e ver uma pessoa completamente igual, e porquê? Porque tudo aquilo que têm na cabeça se resume a um único objectivo, que é serem aceites, ser o topo, ter muitos amigos, vestirem aquilo que está super in, e claro não esquecer de seguir o modelo dos outros. Sinceramente é um pouco triste viver num mundo em que tudo é igual, começa a ficar sem piada nenhuma. É óbvio que não estou a dizer que uma pessoa se deve vestir mal, não se dar com ninguém, nem tentarem fazer amizades, mas tudo tem um limite. Para eles/elas, não! Quanto mais "amigos" fizerem melhor, amigos esses que parecem figurantes, quanto á roupa? Disso nem valia apena falar, copiam-se uns aos outros á descarada, se pudessem andar todos iguais (o que já falta pouco), andavam sem problema algum, porque o que interessa mesmo é darem nas vistas. Não é por serem assim que vão ser pessoas melhores, e de que vale apena ter 30 amigos se apenas 2 ou 3 (e as vezes nem isso), nos ajudam nas horas más? Depois existe também uma coisa que me faz imensa confusão, o facto de falarem uns dos outros, são todos tão amigos que a única coisa que fazem é pura e simplesmente criticarem uns aos outros estão sempre atentos a todos os promenores, e tudo serve para ser falado. Felizmente, não penso com a cabeça de ninguém, para alguma coisa a minha serve, ao contrário de várias pessoas não é verdade? Não sou uma pessoa sem defeitos ou perfeita para falar, mas também não ando á caça, nem atenta ao que os outros fazem e vestem para ser igual e principalmente ser aceite na sociedade. E acho que não é assim que fazem a diferença, muito pelo contrário. Acima de tudo convinha sermos nós mesmos, e assim marcar a diferença.

16 comentários:

Marilena R. disse...

Como eu amo o que escreves *.*

Marta Rola disse...

Nem sabes o quanto concordo contigo. O mundo anda, infelizmente, podre! :S

Rita da Maçaroca disse...

Ai giro giro é quando decidem ir todos de igual no mesmo dia. Nós já arranjamos lá a umas na escola um nome "As laidinhas de negro"... roupa completamente igualzinha -.-
Gosh! Nao sabem marcar pela diferença mas enfim.. é a infantilidade é assim...

Beijocas

Unknown disse...

meu deus, é a realidade, por completoo

tangerine disse...

Agora disseste mesmo tudo!

Ana Filipa Silva disse...

Concordo plenamente... Principalmente porque a maioria das pessoas que vejo são assim... É triste... =/

Biejo x*

Maria ♥ disse...

não podia estar mais de acordo !!

Luís Gonçalves Ferreira disse...

Eu não concordo plenamente com isto que dizes aqui. Acho que estar-se na moda não é mau como se pinta. Ser-se diferente é giro e tal, mas não faz das outras um bando de triste e reprimidos pelas modas.

Feia é a infantilidade e a mentalidade de cópia das OPINIÕES dos outros. Os estilos de roupa nem sempre reflectem estilo de ser.

Essa questão de ser "aceite" pela sociedade é importante. Ninguém vive sem ser em sociedade. Se se copiam é porque não têm outra oportunidades de se afirmarem. É a lei da sobrevivência natural. E os jovens actuais estão mais deprimidos porque os grupos são mais fortes e os afectos mais desajustados.

Por te vestires como os outros, ouvires o que os outros ouvem não quer dizer que não sejas diferente. São preconceitos que nem sempre se adequam. Esta publicação está cheia de "pré-conceitos" iguais à standardização das modas e da música.

Eu sou diferente e sinto-me na moda. Não me considero nada mais nem menos por isso.

Beijo!

Luís Gonçalves Ferreira disse...

Temos concepções diferentes da vida. Eu acho que a diferença da pessoa faz-se de fora para dentro, tu achas que topas o interior pelo exterior. Eu não o faço. Não tomo as mulheres bonitas e estilosas como pedras humanas, que pouco mais sabem do que conjugar uma peça de roupa. Assim não tomo as pessoas extrovertidos como o melhor para se ter como amigo.
Ser-se diferente custa. E tenho-te a dizer que uma percentagem muito pequena de ti não é fruto do meio que te rodeia. Ser influenciado pelos outros não é mau, só se for para além da exterioridade.
Há coisas biologicamente herdadas e outras socialmente absorvidas. Garanto-te que a percentagem das segundas é bem mais que das primeiras.

O que eu critico no teu texto, acima de tudo, é que tu combates comportamentos estandadizados com preconceitos, que não são mais do que produtos culturais, dos outros, de "modas" culturais, por assim dizer.

Digo-te e repito: A genialidade esta dentro e depois fora, não ao contrário.

É pelo menos o que eu acho.

Um beijo

PS.: Não te chateeis com esta troca de opiniões. São apenas isso. Não podemos concordar sempre.

disse...

nada a acrescentar *.*
fantastico..

Anónimo disse...

concordo em certas coisas :$

Ana Sousa disse...

"faz imensa confusão, o facto de falarem uns dos outros, são todos tão amigos que a única coisa que fazem é pura e simplesmente criticarem uns aos outros estão sempre atentos a todos os promenores, e tudo serve para ser falado." No meio de tudo o que enumeras-te, isso é o que me faz realmente confusão. O facto das roupas, é moda, isso sempre foi assim. E nos amigos.. é normal, ninguém quer estar sozinho. Mas o que realmente me faz confusão é fazer da vida dos outros tema constante de conversa. Meu Deus! a minha vida é uma seca e não é por isso que ando sempre no "mal-dizer".


Quanto ao teu comentário, é verdade. Mas sabes que é preciso muita força e coragem para tomarmos as rédeas da nossa vida. Eu admito que sou uma espectadora de mim mesma.

Anónimo disse...

No meu grupo de amigas somos 10 raparigas todas muito diferentes mas ao mesmo tempo muito iguais. Somos muito unidas e estamos sempre lá umas para as outras. Porque por ser só raparigas e sermos tantas e andarmos sempre juntas foram se criando historias à nossa volta. Tivemos os nossos momentos maus e muita gente nos olha de lado e foi mesmo isso que nos uniu porque todas temos historias das quais nos envergonhamos no passado. Mas é tão estranho o resto do pessoal dizer assim.
As raparigas desta escola dividem se em duas partes: as que vos odeiam e têm inveja vossa e as que querem ser como vocês.

Nada disse...

Parabens pelo blog...um espaço super agradavel e quer se concorde ou não expões bem as tuas opiniões e quer seja para nos revermos nelas ou discordar e dar um parecer diferente...blogs como o teu são sempre bem vindos =).

E sim...concordo contigo...
Boa semana*

Anónimo disse...

Espantar-te-ia se gosto mais de fazer amizade com inimigos do que com meros conhecidos? Pois, acho que sim, acho que sou assim (disseste que gostavas de pessoas misteriosas; eu não é que não goste mas já estou cansado de ser um mistério para mim mesmo :S). Quando uma pessoa não gosta de nós significa que tem um motivo. E se nós a fizermos superar esse motivo, então a amizade será mais forte, pois significará que somos capazes de aceitar os defeitos um do outro.

(cada um com a sua pancada)

Sílvia disse...

infelizmente vivemos num mundo em que a aparência vale mais que a essência...

anda tudo com máscaras, tudo com medo de ser o que se é! --'