quinta-feira, 18 de junho de 2009


Matas-me e não sabes e por isso, eu quero que o meu caixão tenha uma forma bizarra. A forma de um coração, a forma de uma guitarra. Faço caras estranhas enquanto leio, tenho momentos em que colo, no sorriso, choro, e expressão das pessoas. Os números impares incomodam-me. Gosto de andar de pijama na rua e pressiono sempre os botões com o polegar, detesto que desfaçam o que eu fiz e construi, desenho com frequência letras imaginárias, desenho cheiros, e cheiro os sabores. Gosto de escovar os dentes quando estou acompanhada. Começo o ano com o pé esquerdo, revelo que o número 13 me dá sorte. Quando puxo devo empurrar, quando empurro devo puxar. Quando acredito que vai correr bem, corre mal, quando acredito que vai correr mal corre bem. Não acredito em ninguém, e sinto o mesmo que sinto. Gosto de andar á chuva muito calmamente sem sequer me molhar. Gosto de rir até chorar, e de chorar até acabar a rir. Gosto de dar importância ás coisas mais pequenas e insignificantes do mundo, gosto de pedacinhos e olhares. Gosto essencialmente daqueles momentos em que estou sozinha, sonho e desenho a minha vida como se não tivesse fim, momentos que me deixam pensar sem interrupções, momentos em que posso viajar para qualquer lado, sem sair de lado nenhum, momentos em que não existem palavras, nem pensamentos e apenas se exprimem gestos, sobretudo coisas muito pequenas, gestos, olhares e sons. Momentos em que posso gritar e dançar no meio rua, momentos em que todo o mundo é meu, e só entra quem eu quiser. Tento sempre mudar, e isso é bom. E enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever. Que sejamos todos loucos... para rir, chorar, sonhar, gritar, pensar, concretizar, sentir... Por isso abre os olhos aos que os mantém fechados porque eles sabem o escuro da cor.



fuck for examinations, é AMANHÃ! só prara complicar.
Lá me vou eu afogar nos livros :*

1 comentário:

aviõesdepapel disse...

e eu sem exames ... ui :D