domingo, 19 de abril de 2009

Começo por pensar, por onde começar, porque ninguém entende, como é possível gostar de alguém que nunca vimos? Que nunca estivemos com aquela pessoa, porque é de longe ou qualquer coisa do género, ainda por cima quando já nos demos muito mal com ela. Isso deve-se chamar qualquer coisa de paixão platónica, o que mais me preocupa é que sou logo a primeira a opor-me a isso, no entanto sou a primeira a que esse sentimento estúpido toca. Fico horas e horas a pensar, o que vejo em ti, o quê que tens de tão especial para mexeres de uma certa maneira comigo, porquê que eu fico cheia de ciúmes, porquê que te quero só pra mim?!
Porquê que adoro aquela tua voz, e as chamadas mais estúpidas que me fazes? Por trás disso tudo, existe medo, um medo diferente, medo de rejeição, ou de esquecimento, porque as coisas não duram pra sempre, podes dizer 1000 vezes que me amas, que me adoras, que me queres, e que sou tua, mas a insegurança fica sempre, coisa que já vem de trás. Esta coisa de amores virtuais é a coisa mais estúpida que existe, odeio, odeio mesmo. Nem sequer sei como falar para ti, nunca sei a resposta que posso a vir a ter, não te percebo muito bem, e tu dizes o mesmo, será que somos assim tão iguais?


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